Essa fase caracteriza-se pela denúncia social em que as relações eu/mundo atingem elevado grau de tensão. A literatura de caráter mais construtivo e maduro, aproveitando as conquistas da geração de 22 e sua prosa inovadora.
No período busca-se o homem brasileiro; o regionalismo ganha uma importância até então não alcançada na literatura brasileira, levando ao extremo as relações do personagem com o meio natural e social.
Como exemplo disso temos o livro O Quinze, de Rachel de Queiroz. Nessa obra é retratada a questão do retirante nordestino, em que grandes proprietários de terras e pobres trabalhadores são igualmente abatidos pelo inimigo comum: a seca.
“Quando Chico Bento e sua família saem do Logradouro em direção à capital, talvez jamais imaginou que fossem tragados pela seca ao ponto de perder sua conduta moral, aqui ele ouvindo estas palavras do dono da cabrita por ele abatida, percebe-se um pobre diabo vencido pelo espaço, sem forças para ir avante, diferente do Chico). A Cordulina gorda de antes, agora diante dos seus olhos definhada, tiza, sem forças.”
Observe o quadro de Portinari, Retirantes.

Saiba mais sobre a Geração de 30: http://www.portugues.com.br/literatura/geracao-1930/a-geracao-1930-suas-manifestacoes-artisticas-.html